domingo, 16 de setembro de 2012

Como?

Sou,fui,serei.
Fui,serei,sou.
Serei,sou,fui.

Como és?

segunda-feira, 1 de março de 2010

Infância (ignorância)


Não sou
Já fui
Vou tentar ser
O que já fui
Quando percebo
Que o que já fui
Ainda sou

Só que…

Com problemas
Com traumas
Com as diferenças
Com as crescenças
Com as cicatrizes
Com as directrizes
Com o social por dentro
Com o medo por fora
Com o interior por fora
Com a mascara por dentro
Com a vontade de ir embora
Com a vontade de ser mais do que era.

Que era…

Ignorância feliz de momentos
Que não volta.

OU?


Esforçaste quando queres? Fazes o que te aptece? Dizes o que querias dizer? Vives como querias viver? Morres como querias morrer? Sentes como querias sentir? Vês como querias ver? Reages como querias reagir? Mostras o que querias mostrar? Das o que querias dar?

OU


Esforças-te o para o que não devias. Fazes o que não te aptece. Dizes o que não querias. Vives como te obrigas. Morres e ponto. Sentes o que não querias. Vês o que não querias. Reages como querem que reajas. Mostras o que querem ver. Das o que podes.


Para tudo há 1 ou. E todas as decisões são ou’s pensados consoante as expectativas que têm de nós.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sonhos

Bem aqui esta alguns dos sonhos que aponto no meu caderno.

10 dezembro 2005

Sonhei com 1 circulo pequeno do tamanho da minha mão com "gesus" escrito , enstendi o braço para apanhar o circulo e acabou o sonho.


20 dezembro 2005

Estava num carro, em espanha a passear, quando olho em frente para a estrada apareço numa espalana a beira mar olho para a areia e vejo o diabo, uma pessoa normal, mas não conseguia ver a cara a certa altura uma voz bem perto do meu ouvido esquerdo começa a dizer
"ali optas pelo diabo"
logo de seguida outra voz no meu ouvido direito diz
"ali optas..."
acabou o sonho...


Nunca chego a conclusão nenhuma com os meus sonhos visto que acabam todos nas partes mais importantes..

domingo, 16 de março de 2008

Do contra!

Nao tao activo, nao tao credulo...
Mais normal e menos sincero...
Nao tao perto, nao tao desperto...
Mais abécula e menos honesto...
Nao tao interno...
Mais conformado...
Contra mim...
Mais falado...
Nao tao interessante...
Mais falso...
Nao unico...
Mais cego...
Nao normal, mas puro,verdadeiro,e volta a ser unico...




Janeiro 2005

Quero mudar o Mundo


Pois é, quero-te mudar mas não consigo, sinto que posso, mas não consigo, vivo a ilusão, mas não consigo...
Como te conseguirei mudar?
Uma coisa é certa, só saberei se tentar.
Vou tentar? Não sei...

Mas bem, vocês lá sabem se podem falar... porque não o fazem? Se podem contribuir... porque não o fazem?
Será que esta vontade passa?
Vou lutar por ti...

Janeiro 2005

Liberdade


Liberdade quanto te atinjo te perco, porque eu só te quero quando não te tenho, quando te tenho és momentânea o que me cativa a te ter é o não te ter, é a luta por ti.

Lutem! Lutem!

13 Dezembro 2005

Adrenalina da ignorância.


Fecho os olhos, ouço gritos, quando tapo os ouvidos estas continuam a gritar o meu nome, que será isso? Os gritos caem como se dum precipício caíssem, o eco é forte, intenso e consome toda a minha cabeça, eu quero levantar-me mas não consigo, o corpo paralisa, só me consigo concentrar nas vozes, umas familiares outras não, mas quando tento reconhece-las elas ficam mais fortes, tão fortes, que são inaudíveis, então acordo, mas quando acordo apercebo-me que não estou acordado, acabei de adormecer, porque será que o sonho me chama?
Rapidamente entro num hotel onde as escadas são suspensas no ar, as varandas não têm protecções, assim como as camas e as escadas são envoltas de trepadeiras. Rapidamente desisto das escadas e entro no elevador este com dois lugares, então desço, estou noutra época, tudo parece estragado mas no entanto sei que estou no futuro, perseguem-me, eu instintivamente fujo, caio, acordo e sinto a maior revolta que pode existir não me sinto bem nem me quero continuar a sentir assim, tenho de me exprimir e as palavras são o que me valem, o que sinto é uma revolta que da um aperto no peito, uma revolta que não me deixa estar parado, uma revolta que trás ao de cima a minha violência apetece-me partir tudo! A força com que escrevo quase parte a caneta, os meus dentes rangem, ouve-se o barulho! E os meus músculos estão tão contraídos... O sentimento não se vai embora enquanto eu não tiver uma resposta da outra parte.
O meu ser eleva-se a outro nível em que sinto a tristeza a correr dentro de mim misturada com a fúria que não cessa e corre, fazendo a tristeza parecer raiva uma raiva que não some e continua por mim a dentro.
Preciso de uma resposta, a resposta que tenho, nunca mais vem, tento esquecer mas rapidamente me lembro, o choro quer vir mas não consigo perceber se é raiva se tristeza! As minhas mãos andam no papel amachucando-o, a minha respiração torna-se forte, funda, inspirando vou tentando controlar-me, mas tudo o que faz é trazer ao de cima a tristeza!
Nesse momento relembro a minha vida e tudo o que ela tem de mal, será que basta uma pessoa para me fazer isto? Eu continuo a achar que não, mas sei que sim que é ela quem me faz isto, ela!
Eu já não quero ser quem sou, eu agora sou tudo o que não quero ser, perco-me e ajo como os outros, não esquecendo o que oiço, lembro-me do comentário que nunca esqueci e volta a raiva e volta a tristeza e volta a paranóia e volta tudo, até que já é outro dia e eu não quero mais nada senão ela, mas eu não sei quem é ela, ela é o mal é tudo o que em mim ta mal o que faz dela tudo o que eu gosto!
Mas para quê tanta revolta tanta tristeza por causa de um simples abismo que me leva e não quer que eu volte? Volto a ouvir o eco, volto a ouvir os gritos, volto a ser quem sou, estes levam-me de novo, e o meu nome é dito vezes sem conta como chamadas de atenção, odeio-me! Sou tudo aquilo que os outros são, sou tudo aquilo que não queria ser, continuo igual a todos e a raiva volta, o poço de onde vim já mora lá gente. Sou mais um insignificante que não sabe o que diz! E FOSTE TU! TU QUE ME DISSESTE QUE EU O ERA, E EU NÃO ME VOU ESQUECER! A minha burrice volta ao de cima, a raiva foi-se, sou normal de novo, a força se gasta, o que era adrenalina agora é preguiça, o que era tristeza agora é indiferença, o que era raiva é agora desinteresse, o que eu era é agora nada.

Julho 2006